Apontado como um dos favoritos para carimbar uma vaga na Câmara Federal, em função do jogo bruto relacionado à cooptação de lideranças políticas, o empresário Júnior Lourenço (PR) garantiu à Justiça Eleitoral ter ficado mais pobre depois de passar oito anos governando Miranda do Norte, cidade localizada na região do Médio Mearim e que carece de todo tipo de política pública.
Na declaração de bens encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), juntamente com o pedido de candidatura ao cargo de deputado federal, o ex-prefeito, que é irmão do atual mandatário do município, Carlos Eduardo Fonseca Belfort (PSDB), o Negão, e que reponde na Justiça há pelo menos três ações que o acusam de malversação de recursos públicos (reveja, reveja e reveja) no período referente à sua administração, afirmou possuir R$ 257.967,88 em bens – entre caminhões, automóveis de pequeno porte e motocicletas.
Em 2008, quando elegeu-se prefeito pela primeira vez pelo PTB, Lourenço declarou possuir R$ 72 mil em bens, sendo uma caminhonete Hilux e um automóvel Ford Fiesta.
Depois de quatro anos, seu patrimônio, em 2012, quando obteve a reeleição, subiu para casa dos R$ 190.633,10, valor referente a um caminhão e um carro financiados.
Ou seja, após deixar a prefeitura, Júnior Lourenço ficou R$ 4.665,22 mais pobre.
Minguado – Outra declaração de bens que chama a atenção dentre as já registradas no DivulgaCand, do TSE, é a do ex-prefeito de Itapecuru-Mirim e atual deputado federal, Júnior Marreca (PEN/Patriotas).
O ex-presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM) afirmou possuir atualmente apenas R$ 3 mil em bens.
O valor está bem distante do que foi apresentado por Marreca em 2008, quando candidatou-se, e foi eleito, prefeito de Itapecuru.
Na ocasião, ele garantiu ter um patrimônio avaliado em mais de R$ 118 mil.
A prestação de contas do parlamentar de 2014, quando foi eleito para o seu primeiro mandato em Brasília, não está disponível.
Marreca tentará a reeleição.
Folgado – Presidente do PR, o deputado estadual Josimar de Maranhãozinho, candidato a deputado federal, apresentou uma declaração gorda e que ultrapassou a casa dos R$ 14 milhões.
Em 2008, quando elegeu-se prefeito do município de Maranhãozinho, Moral da BR garantiu possuir apenas R$ 463 mil em bens.
Em 2014, Josimar sagrou-se o deputado estadual mais bem votado com um patrimônio que havia superado a casa dos R$ 6,5 milhões, segundo declaração apresentada na Justiça Eleitoral.
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