A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) emitiu nota na qual se posiciona sobre a Operação Draga, deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (12) com o objetivo de apurar possível fraude na licitação, execução e fiscalização de obra de drenagem de aprofundamento executada no Porto do Itaqui, em São Luís.
A nota informa que nesta manhã houve o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, referente ao processo de dragagem realizado pela empresa Jan De Nul do Brasil e serviço de batimetria realizado pela empresa Fotogeo, ambos licitados em 2014, ainda na gestão passada, e executados no começo de 2015.
Ainda segundo o comunicado, a decisão judicial refere-se a fatos que remontam ao ano de 2009, ainda em debate administrativo no âmbito do governo federal.
De acordo com a Empresa, os serviços foram concluídos e a batimetria foi homologada pela Marinha do Brasil, ressaltando, ainda, que o órgão estadual colabora com toda e qualquer investigação, reafirmando o compromisso da atual gestão com a transparência e probidade.
Além do Porto do Itaqui, outros dois mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Estadual foram cumpridos pela PF na capital maranhense.
Um na residência do coordenador de projetos da Emap, Lucídio Frazão, e outro na casa do diretor de Engenharia da Empresa, Eugênio Mendonça.
Mendonça é casado com a Promotora de Justiça da Comarca de São José de Ribamar, Elisabeth Albuquerque de Sousa Mendonça.
Por determinação da Justiça, Frazão e Mendonça estão proibidos de ter acesso as dependências da Emap e tiveram suas funções públicas suspensas pelo prazo de 90 dias.
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