O deputado federal Waldir Maranhão anunciou para o dia 03 de março, no MultiCenter Sebrae, em São Luís, a realização de um grande ato político no qual lançará oficialmente a sua pré-candidatura ao Senado pelo grupo do governador Flávio Dino (PC do B).
Até lá, Maranhão tentará desatar o nó partidário que, atrelado a sua baixa capilaridade eleitoral, o coloca na posição de azarão quando o assunto é ser o escolhido pelo comunista para figurar como o segundo candidato da chapa majoritária – o primeiro é o pedetista Weverton Rocha.
Waldir Maranhão deixou o PP ano passado depois de perder o controle do partido para o também deputado federal André Fufuca.
Em seguida, foi para o minúsculo Avante, antigo PT do B, onde ainda permanece.
O deputado tentou, sem sucesso, filiar-se ao PT como forma de barganhar o posto de pré-candidato com a falsa chancela do ex-presidente Lula.
Seu projeto foi enterrado depois que a executiva nacional petista optou pela pré-candidatura do ex-secretário estadual de Esporte e Lazer, Márcio Jardim.
No mês passado, o deputado estadual de São Paulo e secretário-geral da executiva nacional do PTB, Antônio Carlos Campos Machado, confirmou a filiação de Waldir à sigla como forma de representa-la na corrida pela Câmara Alta.
O ingresso do parlamentar no partido ainda não aconteceu e trata-se de uma informação desconhecida pelo seu presidente estadual, Pedro Fernandes.
“Não estou sabendo”, afirmou o deputado federal ao responder questionamento do editor do blog.
Waldir tem um plano B, caso não consiga se viabilizar pelo PTB. Seria filiar-se aos quadros do PR, partido presidido pelo deputado estadual Josemar de Maranhãozinho, o Moral da BR.
Informações de bastidores revelam que, de fato, existem conversas nesse sentido entre os dirigentes da sigla e o parlamentar.
O certo é que Waldir Maranhão continua na sua corrida frenética em busca de um abrigo partidário de peso que banque o seu projeto eleitoral.
Se conseguirá, ou não, só o tempo dirá.
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