O ex-secretário estadual de Indústria e Comércio, Simplício Araújo (SD), é aquilo que podemos considerar como um homem que não tem sorte.
Pelo menos tal situação se constata no campo político.
Com mais de 74 mil votos obtidos na eleição deste ano, resultado de uma campanha milionária que contou até com jatinho para o deslocamento entre as regiões do estado, Simplício amargou, mais uma vez, a suplência de deputado federal.
É a terceira vez consecutiva que o empresário se estabelece nesta condição.
Nos pleitos de 2010 e 2014, Simplício amargou a mesma decepção.
Agora, resta-lhe retornar ao governo, onde poderá ocupar a mesma pasta; ou tentar uma articulação perante o seu chefe, o governador Flávio Dino (PC do B), que lhe permita estar na Câmara Federal temporariamente a partir de 2019.
Não se trata de falta de sorte. É carência de competência mesmo. Não adiantou campanha milionária e nem mesmo a distribuição de “releases” encaminhados a diversos blogs comprados e que sempre comeram e mamaram nas mãos e tetas do governo. Pura falácia e meras palavras jogadas ao vento numa vã tentativa de impulsionar a candidatura do ex secretário e justificar os empreendimentos jamais realizados. O maior atestado de incompetência é a secretaria que ele diz que comandou, uma vez que foi e continua sendo simplesmente inexpressiva, assim como o próprio ex candidato. Me apontem algum projeto sequer que efetivamente trouxe crescimento, melhoria, dividendos ou legado para o Estado do MA. Nenhuma ação realmente efetiva. Nem mesmo projetos para a produção de energia alternativa ou renovável (aquela que não impacta o meio ambiente) foram capazes (ele e equipe) de viabilizar. De nada adiantou colocar um testa de ferro para “comandar” a SEINC após seu afastamento e ficar dando as cartas por debaixo dos panos e utilizar a estrutura da referida secretaria de governo (inclusive distribuindo cargos para gente que sequer comparecia ao trabalho), pois nem assim conseguiu se eleger. Vai voltar com o pires na mão e pedir arrego ao governador e se tornar um eterno secretário pálido e sem brilho, enfim, de terceiro escalão. Simples assim, como diria o outro.