O governador reeleito do Maranhão, Flávio Dino (PC do B) criticou nesta quinta-feira (01), nas suas redes sociais, decisão do juiz federal Sérgio Moro, que abdicou de 22 anos magistratura e aceitou convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para, a partir de janeiro, comandar o super ministério da Justiça e Segurança Pública.
Responsável pelas ações penais da Operação Lava Jato, tendo, inclusive, sido autor da condenação que resultou na prisão do ex-presidente Lula, Moro ingressou na magistratura no mesmo concurso no qual Dino foi aprovado.
Para o comunista, Sérgio Moro mostrou coerência ao aceitar o ministério proposto por Bolsonaro.
Segundo Dino, “eles estavam militando no mesmo projeto político: o da extrema-direita”
“O grave problema é esconder interesses eleitorais por baixo da toga. Não há caso similar no Direito no mundo inteiro. A comprovação de interesses eleitorais na Lava-Jato, além de comprometê-la quanto ao já feito, infelizmente vai gerar suspeitas com relação a casos similares no futuro. Não é apenas Sérgio Moro que perde credibilidade”, disparou.
Quem também comentou e criticou a decisão de Sérgio Moro foi o deputado federal e senador eleito, Weverton Rocha (PDT).
“Com a decisão de aceitar ser ministro do governo de Bolsonaro, o juiz Sérgio Moro finalmente passa a atuar de modo oficial na política. É realmente neste campo, e não no Judiciário, que as crenças pessoais devem ser defendidas”, disse o pedetista.
“interesse eleitoral por debaixo da toga?”. Ele acha que todo juiz é como ele.
Foi o que ele fez quando deixou a magistratura. Foi o mesmo que o PT fez com seus advogados os tornando juízes do stf pra julgarem seus projetos pessoais
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