O secretário estadual de Educação, Felipe Camarão, confirmou nesta noite, em entrevista ao programa Ponto Continuando, da Rádio Educadora AM 560, apresentado pelos jornalistas Clodoaldo Corrêa e Glaucio Ericeira, sua disposição de concorrer ao Governo do Estado.
A mudança de discurso do auxiliar do governador Flávio Dino (PSB), que tinha como projeto principal disputar o cargo de deputado federal, ocorreu na semana em que dirigentes do PT, partido ao qual Camarão se filiou, anunciaram apoio a ainda embrionária pré-candidatura do secretário ao Palácio dos Leões.
O fato gerou indignação junto ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB) que, inclusive, detinha declaração de apoio de alguns petistas, como Augusto Lobato, ainda presidente estadual da sigla.
“Eu sou um homem de missão, sou um amigo leal, fiel do governador Flávio Dino. Sou um cumpridor de missão e estou a disposição. Estou a disposição do PT, acho que o PT tem tamanho para pleitear espaço na chapa majoritária, encabeçando, inclusive, essa chapa majoritária. Acho que o cenário estadual ainda está muito aberto. Tenho convicção da eleição do presidente Lula. Eu estou a disposição do Flávio, estou a disposição do partido para disputar qualquer mandato. Estou aqui para cumprir missão, não importa, o que importa é ajudar o Maranhão. Estou à disposição, inclusive para compor uma chapa majoritária”, afirmou Camarão ao radialista Henrique Pereira, repórter do Ponto Continuando.
Outras possibilidades majoritárias – Nos bastidores, além de uma possível candidatura de Felipe Camarão aos Leões, também comenta-se outros cenários nos quais o petista possa estar inserido.
Um deles o contemplaria como candidato a vice-governador, representando o PT, em uma chapa encabeçada por um candidato do campo governista que ainda será escolhido com base nos critérios estabelecidos por Flávio Dino e o seu grupo.
O outro seria Camarão figurar em uma chapa senatorial, liderada por Dino, na condição de primeiro suplente.
Neste cenário, com uma possível vitória de Lula para presidente, Dino, a partir de 2023, sendo eleito senador, teria grandes chances de deixar a Câmara Alta para assumir um ministério no governo do petista.
Felipe Camarão, então, seria alçado à titularidade do mandato.