Servidores públicos repudiam reajuste proposto por Flávio Dino

Algumas categorias de servidores públicos do Estado do Maranhão repudiaram proposta de reajuste salarial feita pelo governador Flávio Dino (PSB) e que já encontra-se na Assembleia Legislativa para ser apreciada na sessão ordinária desta quinta-feira (16).

O reajuste, de acordo com Dino, beneficiará todo o funcionalismo que terá, em média, segundo o socialista, ganho salarial médio de 9%.

No entanto, representantes de categorias afirmaram que a proposta não cobre as perdas inflacionárias dos últimos sete anos.

“O Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão vêm a público repudiar a destinação, perpetrada pelo Governador do Maranhão Flávio Dino, de incompreensíveis 8% aos vencimentos dos policiais civis. Acrescenta-se que o Governador, de forma humilhante e degradante, parcelou referido percentual em duas vezes, fevereiro e Março. A destinação desse percentual é desrespeitoso e revoltante, levando-se em consideração o longo período, mais de 07 anos sem qualquer tipo de aumento, somada a arrecadação da Polícia Civil de mais de R$ 350.000.000,00 (trezentos e cinquenta milhões de reais) aos cofres públicos. Vale frisar, o desrespeito as viúvas e órfãos de policiais civis que perderam suas vidas durante o enfrentamento da pandemia do COVID e que tiveram que amargar em suas pensões o humilhante percentual de 8%”, disse o Sinpol em nota.

“O Grupo AFA (Atividade de Fiscalização Agropecuária), representado pelo Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Maranhão (SINFA-MA), manifesta seu repúdio à proposta do governador Flávio Dino de Castro e Costa, propondo míseros 9% de reparação salarial aos servidores, quando a implacável inflação, ao longo dos sete anos de congelamento no seu mandato, eleva-se a draconianos 56,11% de perda de poder aquisitivo, isto só no Grupo AFA”, pontuaram fiscais agropecuários.

Flávio Dino, nas redes sociais, se posicionou: “TODAS as categorias de servidores públicos no Maranhão receberam direitos e benefícios nos últimos 7 anos, com exceção do período proibido pela Lei Complementar FEDERAL 173/2020. Continuamos a conceder o máximo possível, para ativos e inativos, sempre com RESPONSABILIDADE. Com os reajustes que concedemos ao longo dos últimos 7 anos, o professor de 40 horas, em início de carreira no Maranhão, passará a receber R$ 6.867,68. O de 20 horas é a metade disso. Assim, nosso piso de 20 horas é maior do que o piso nacional de 40 horas”, comentou o socialista.

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