Camarão como vice de Brandão é o melhor cenário para o projeto de poder de Dino.
O ex-governador Flávio Dino (PSB) possui guardado um trunfo que pode ser usado por ele caso o ex-secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, não tenha o seu nome referendado pelo PT para figurar como pré-candidato a vice-governador em uma chapa que será encabeçada pelo governador tampão Carlos Brandão (PSB).
O comunasocialista vem mandando e desmandando no partido de Lula no Maranhão, mesmo não pertencendo aos seus quadros.
Com o apoio de petistas sinecurados no Governo, possui, por exemplo, de acordo com o que foi apurado pelo editor do Blog, número suficiente de votos para ter o aval do petismo em relação a sua pré-candidatura ao Senado e a reeleição de Brandão.
Ocorre que no Encontro de Tática Eleitoral do PT, que ocorrerá nos dias 28 e 29 deste mês, uma outra tese será apreciada pelos 160 delegados: a indicação de um nome da legenda para vice do tucanosocialista.
Diversos petistas já se manifestaram contrários a indicação de Camarão.
Preferem um filiado raiz.
Neste cenário, quem começou a ganhar força foi o deputado estadual Zé Inácio, quadro antigo do partido.
Porém, Dino não tem interesse no parlamentar.
Camarão como vice de Brandão para ele significa a manutenção do seu projeto de poder, caso o segundo consiga reeleger-se em outubro.
Caso sofra derrota no que se refere a indicação do vice, Flávio Dino poderá mudar o resultado em outra instância.
O resultado do Encontro de Tática Eleitoral obrigatoriamente terá que ser submetido para apreciação da federação envolvendo PC do B, PV e PT.
E é nela, com maioria dos votos que detém, que o ex-governador pode jogar no lixo um resultado que contraponha o seu projeto de poder.
O PT é um partido construído e fortalecido nas suas bases. Estas bases são formadas nos diversos segmentos da sociedade e nos movimentos sociais: agricultores, operários, intelectuais, estudantes e juventude, setores progressistas das igrejas, enfim, nas lutas da cidade e do campo.
Um diferencial no PT é a sua sólida e indispensável democracia interna, bem como o respeito às regras legais do Partido. Foi assim e deverá continuar sendo assim a maneira que faz do PT o grande partido popular e de transformação que o credencia a voltar a governar o Brasil e diversos estados.
Nenhum atropelo a estas características que constituem o PT deve acontecer, sob pena de desagregar os filiados e militantes, comprometendo o desempenho eleitoral, inclusive daqueles que se autointitulam invencíveis por serem os “donos do poder”. A soberba é má conselheira, a avidez por cada vez mais prestígio cega.
No Maranhão o PT é grande, e essa posição é efeito da soma de ideias, das contribuições políticas de cada membro e simpatizante e principalmente pelo respeito que cada companheira (o) tem pela (o) outra (a). Fora disso, é tão somente uso da forte expressão política e social do PT como trampolim.
Por candidaturas orgânicas e compromissadas com as transformações necessárias para o bem-estar dos maranhenses.
Aí…..Ele se dizia ser contra o monopólio, e hoje prega um modelo de poder ditatorial……
Infelizmente um formador de opinião, sem opinião formada…..
No caso dele…..seria bom ele se preocupar com a eleição dele…..que não tá fácil……o PT tem autonomia própria……..
As ambições provenientes de alguns filiados do partido dos trabalhadores, provocou essa situação, e agora estão querendo modificar o procedimento do então paizão deles que se tornou dentro do PT o poderoso chefão o mandatário, ditador.
.O arrependimento agora é tarde. Só resta o choro que inclusive é livre.
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