Gilbson Cutrim confessou em depoimento prestado na Polícia Civil ter participado de um esquema de tráfico de influência e pagamento de propina dentro da Secretaria de Estado da Educação.
Assassino confesso do empresário João Bosco Oliveira Sobrinho, cuja execução ocorreu no dia 19 de agosto na área externa do Edifício Teach Office, na Ponta D´Areia, em São Luís, Gilbson César Soares Cutrim Júnior passou apenas oito dias preso.
O acusado se entregou as autoridades policiais no dia 29 de agosto, oportunidade na qual já existia um mandado de prisão contra ele.
Já no dia 06 deste mês, Gilbson foi solto por meio de um habeas corpus impetrado pela sua defesa no Tribunal de Justiça do Maranhão e que foi deferido pelo desembargador Francisco Ronaldo Maciel Oliveira, da 2ª Câmara Criminal.
O magistrado acatou as justificativas dos advogados de defesa e substituiu a prisão pelas seguintes medidas cautelares: comparecimento mensal em juízo, a fim de informar seu endereço e justificar suas atividades; proibição de manter contato ou aproximar-se de testemunhas e investigados no inquérito policial; proibição de se ausentar da comarca sem prévia autorização judicial; recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga; e monitoração eletrônica.
Ele reuniu-se com Gilbson, a vítima e o vereador de São Luís, Beto Castro (Avante), minutos antes da consumação do crime.
Glibson Cutrim afirmou que matou João Bosco por que o mesmo estava lhe ameaçando e exigido o pagamento de 50% de uma propina em cima de um valor de R$ 788 mil referente ao pagamento, por parte da Secretaria de Estado do Educação, de um processo pertencente a uma empresa de vigilância e que estava como restos a pagar desde 2015.
Daniel Brandão e o seu tio, que tenta a reeleição, mantém silêncio acerca de todas as denúncias feitas pelo acusado.
O sobrinho do governador, até o momento, também não explicou os motivos pelos quais o mesmo esteve reunido com o trio no local da execução.
Abaixo, veja o habeas corpus:
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