Parlamentares acionam Flávio Dino na Justiça e o acusam de omissão

Pelo menos dois parlamentares estão se movimentando perante a Justiça acusando o senador eleito pelo Maranhão e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), de omissão em relação aos atos de vandalismo promovidos por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que resultaram na depredação do Congresso, Palácio do Planalto e do prédio do Supremo Tribunal Federal no último domingo.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) protocolou no STF notícia-crime contra Dino e solicitou que o maranhense seja investigado por “omissão intencional”.

Em suas redes sociais, Nikolas pede que, se for comprovada a omissão do ministro, o STF decrete a prisão preventiva do ex-governador do Maranhão.

“Segundo consta em vários veículos de imprensa, há fortes evidências de que o ministro havia sido informado dos acontecimentos, inclusive, por parte da agência de inteligência brasileira. Pedi que a ABIN fosse oficiada para confirmar tal fato”, pontuou o parlamentar, que classificou a suposta omissão de Flávio Dino como um “fato grave”, comentou o parlamentar de Minas Gerais.

O deputado disse há diversas evidências de que tanto o presidente Lula (PT), quanto Flávio Dino, possivelmente, sabiam dos fatos que ocorrera no último dia 08.

Dentro da contextualização, Nikolas afirmou que, pela própria fala do magistrado a veículos de comunicação, ele sabia dos riscos e foi informado de mudanças nas estratégias de segurança antecipadamente, porém, deliberadamente, se omitiu em tomar a necessárias precauções a que seu cargo, invariavelmente, lhe permite.

Já o senador Marcos do Val, do Podemos do Espírito Santos, disse estar juntando provas para denunciar o ministro no Supremo.

“Eu falo que ele prevaricou. O governo usou o ato terrorista como ferramenta política para botar na conta da direita ou dos bolsonaristas”, disse.

“Precisamos convencer que ele prevaricou? Estamos juntando provas para entrar com uma ação no STF”, escreveu o senador nas redes sociais ao postar um vídeo do ministro (veja Aqui).

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