Os corações dos maranhenses que são foliões de carteirinha andavam agitados à espera do Carnaval do Maranhão 2023. Neste sábado (18), com muitas atrações locais e nacionais fazendo a folia em trios, além de um Banho de Axé para limpar as energias, os maranhenses e turistas seguem, a todo vapor e alegria pelas avenidas Litorânea e Beira-Mar.

No Circuito Litorânea, a magia e a diversão começaram cedo, logo pelas 11h da manhã, e ficaram por conta das atrações como Chicabana, Igor Kannário, Argumento, Bloco Só Safados e Blocão do Nina.

“Estamos aqui no Circuito Litorânea, no segundo dia do nosso Carnaval do Maranhão, idealizado pelo nosso governador Carlos Brandão. Está sendo um sucesso, com uma multidão percorrendo esta orla maravilhosa, e com geração de emprego e renda. Investir na cultura é investir na vida das pessoas”, afirmou o secretário de Estado da Cultura, Yuri Arruda.

O universitário Rogério Luís, que reuniu todos os seus amigos para curtirem juntos o Carnaval do Maranhão, avalia que o Circuito Litorânea está sendo, sem dúvida, o melhor do segundo dia. “O Circuito Litorânea está top, é o melhor de todos. Sem dúvida, é o melhor que botaram. O governador Brandão e o Maranhão são top. Estou amando, eu e os meus amigos”, declarou o estudante.

O Circuito Beira-Mar, folia que iniciava tradicionalmente aos domingos, foi aumentada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secma) para ser realizada a partir do sábado (18), totalizando 4 dias de festa. Foram montados dois palcos, sendo o principal na Reffsa e um outro na Praça dos Catraieiros, ao lado da Casa do Maranhão, que integra a trajetória dos trios.

A abertura do Circuito Beira-Mar, que contou com 18 atrações, trouxe destaque para o cortejo do Banho de Axé dos povos de terreiro do Maranhão, garantindo boas energias e a perpetuando a tradição, que chegou a ser suspensa durante o período mais crítico da pandemia. Participaram desta edição 34 terreiros, 11 blocos afros, 11 grupos de capoeira e uma Casinha da Roça.

O evento simbólico, promovido entre as secretarias de Estado da Cultura (Secma) e Igualdade Racial (Seir) fez alusão ao direito da fé e do empoderamento do povo negro e teve como uma das metas demonstrar o quanto os povos africanos, trazidos cativos, contribuíram com a formação da sociedade brasileira e maranhense na linguagem, culinária, costumes, religião e outras manifestações culturais.