A crise continua instalada no Partido dos Trabalhadores no Maranhão.
Petistas ligados a outras correntes da legenda encaminharam ao governador Carlos Brandão (PSB) documento chancelando os nomes de José Antônio Heluy e Chico Gonçalves para os cargos de secretários estaduais de Trabalho e Economia Solidária e de Direitos Humanos e Participação Popular, respectivamente.
Heluy, vale destacar, ainda exerce o cargo de secretário de Estado da Agricultura, Pesca e Pecuária, pasta que será negociada por Brandão na reforma administrativa que ele está executando.
Gonçalves dirigiu a SEDIHPOP durante toda gestão de Flávio Dino (PSB), senador licenciado e atual ministro da Justiça e Segurança Pública.
A movimentação foi uma resposta a uma decisão do diretório estadual da sigla, adotada na noite de ontem, indicando para os referidos cargos os nomes de Luis Henrique Silva de Sousa e Genilson Alves.
O documento dos chamados insatisfeitos é assinado por figuras como o ex-deputado estadual Zé Inácio; Augusto Lobato, vice-presidente estadual; e o co-vereador Jhonatan Soares, do Coletivo Nós.
Carlos Brandão está em Brasília, onde acompanha a briga de foice travada pelo petismo maranhense em busca de espaços de poder na estrutura administrativa do Palácio os Leões.
Do partido, apenas o vice-governador Felipe Camarão já está confirmado como secretário de Estado da Educação.
O grupo dos insatisfeitos não publicizou nenhuma objeção ao nome de Cricielle Muniz, indicada pelo diretório estadual para a Reitoria do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão.
A petista sofre resistência por parte de servidores do IEMA.