O projeto do PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para 2026 no Maranhão é ter o vice-governador Felipe Camarão sentado na cadeira principal do Palácio dos Leões.
O spoiler foi dado pelo próprio petista ao jornalista Jorge Vieira em entrevista à Rádio Timbira ontem.
Questionado sobre a possibilidade de vir a concorrer na sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD), ano que vem, Felipe cravou: ““É natural a expectativa da sucessão governamental e aí se eventualmente eu fosse eleito prefeito, automaticamente sairia da linha sucessória porque teria que renunciar ao cargo de vice-governador. Eu poderia até concorrer ao cargo de prefeito com vice, mas se eleito fosse teria que renunciar para assumir o cargo de prefeito. E aí, é claro, entre ser prefeito de São Luís neste momento e ser o governador do Maranhão, o partido tem como prioridade governar o estado, que é uma missão que o PT nunca teve a honra de ter. Obviamente que isso não é um projeto meu pessoal, sou um homem de grupo, de time, se o partido me designar uma missão e disser você tem que cumprir eu cumprirei, assim como o governador Carlos Brandão, que é nosso líder político, se determinar as missões eu vou cumprir, mas se as coisas aconteceram normalmente eu fico no cargo e se ele renunciar para disputar o Senado eu assumirei com muita honra o governo do estado para ir para uma eventual reeleição”, afirmou.
Secretário de Estado da Educação por sete anos, no governo Flávio Dino (PSB), tendo executado uma gestão exitosa e reconhecida, Felipe Camarão assumiu novamente a pasta esta semana atendendo convite de Carlos Brandão, que elencou o setor como prioridade da sua nova gestão.
Ele terá como missão principal erradicar o analfabetismo no Estado e implantar, em todos os 217 municípios, escolas públicas profissionalizantes, por exemplo.
Camarão, de fato, deve assumir a titularidade do mandato de governador em março de 2026, quando Brandão terá que se desincompatibilizar do cargo para concorrer a uma das duas vagas que serão abertas para o Senado.