Os advogados Diego Sá, Gustavo Carvalho e Misael Júnior sofreram três derrotas na Justiça Federal através de ações que objetivavam tumultuar o processo de escolha dos nomes que irão compor três listas – uma com doze integrantes; uma sêxtupla e uma tríplice – formada por advogados e advogadas que disputam uma vaga para o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Maranhão por meio do dispositivo do Quinto Constitucional.
Nos pedidos protocolados, eles apontaram supostas irregularidades no edital que rege o processo, argumentando, ainda, beneficiamento político de alguns concorrentes.
O trio obteve a negativa do Judiciário em todas as ações.
A Justiça, além de enterrar os argumentos, afirmou, ainda, não haver nenhum tipo de irregularidade no processo conduzido pela OAB do Maranhão – que, pela primeira vez, está promovendo eleição direta com a participação de causídicos e causídicas – destacando, ainda, que a Ordem do Estado seguiu a jurisprudência do Conselho Federal da entidade e do Supremo Tribunal Federal.
Os três advogados disputaram o pleito, em 2021, que elegeu Kaio Saraiva presidente da entidade maranhense.
Eles foram derrotados e, desde então, se colocaram em posição de opositores.
36 profissionais, entre homens e mulheres, estão na disputa.
Os doze nomes mais votados pela categoria serão submetidos à apreciação do Conselho Estadual, de onde sairá uma lista sêxtupla com os profissionais que mais obtiverem votos.
Estes nomes serão encaminhados ao TJMA para votação dos desembargadores e desembargadoras.
Os mais votados formarão uma lista tríplice que será enviada ao governador Carlos Brandão (PSB), que terá a autonomia para escolher o mais novo (a) integrante do Palácio Clóvis Beviláqua.