Assunto que o editor do blog já havia tratado em duas oportunidades (reveja e reveja), por conta de uma federação envolvendo PSB e PDT, o que não deve prevalecer para o pleito municipal do ano que vem, foi pauta no Estadão nesta segunda-feira.

O periódico aponta que o governador Carlos Brandão deve deixar o ninho socialista para filiar-se ao União Brasil, partido que tem os deputados federais maranhenses Pedro Lucas Fernandes e Juscelino Filho – este último ministro das Comunicações.

O primeiro partido é da base aliada do Governo Lula e o segundo também, apesar de não estar entregando o que havia prometido no Congresso Nacional através de suas bases na Câmara e Senado.

O motivo citado pela reportagem seria o distanciamento político entre o senador licenciado e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o governador; e os entendimentos distintos que ambos possuem em relação a sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD), de São Luís, que é pré-candidato a reeleição.

Quem manda e desmanda no PSB maranhense é Dino, por meio do seu presidente em exercício, Bira do Pindaré, atual secretário de Estado da Agricultura Familiar.

Flávio Dino já teria batido o martelo em relação ao seu indicado para disputar a Prefeitura da capital em 2024.

Trata-se do deputado federal Duarte Júnior, também do PSB.

Brandão trabalharia com duas possibilidades: lançar um candidato da sua total confiança.

Neste cenário, despontam como favoritos o vereador Paulo Victor (PC do B), que retornará ao comando da Câmara Municipal amanhã; e o próprio Pedro Lucas.

Um outro cenário seria Carlos Brandão apoiando a reeleição de Braide e indicando o seu candidato a vice-prefeito (reveja).

Ainda tratando sobre este cenário, de acordo com informações de bastidores, a indicação do vice de Braide passaria por uma negociação que envolveria sua renúncia em 2026, ano no qual serão abertas duas vagas para o Senado.

Como se constata, o jogo, a cada dia, vai ficando cada vez mais duro.