Instituto Jackson Lago rechaça fala de ministro Nunes Marques

O Instituto Jackson Lago, que preserva a memória e legado político do saudoso pedetista, rechaçou, através de nota divulgada nas redes sociais, citação feita pelo ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, comparando o caso de cassação do ex-governador do Maranhão com o processo que culminou com a inelegibilidade, por oito anos, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – reveja e reveja.

O ministro, que foi indicado pelo capitão reformado do Exército, ao colocar-se contrário ao pedido contra Bolsonaro, citou o processo do fundador do PDT, cujo mandato foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral no início de 2009.

“Por ocasião do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acerca da inelegibilidade de Jair Bolsonaro, ocorrido em 30 de junho, o IJL julga pertinente esclarecer que o voto do ministro Nunes Marques, ao mencionar o caso Jackson Lago, expôs a comparação de forma descontextualizada e juridicamente vexatória.
É de conhecimento nacional que Jackson Lago foi vítima de um orquestrado golpe político, equivocadamente acolhido pelas instâncias do judiciário.
O próprio TSE, a esse respeito, declarou posteriormente em 2013 que o Recurso contra a Expedição de Diploma (RCED), como instrumento para a cassação de mandato, não possuía amparo constitucional”, disse o Instituto.

“Jackson Lago, eleito democraticamente por voto popular e anseio coletivo, foi golpeado, cerceado e banido do poder executivo estadual do Maranhão para que as forças políticas do passado voltassem a governar.

Neste sentido, em nome da memória histórica brasileira, a figura pública de Jackson Lago merece ser respeitada e reconhecida como vítima de grave erro jurídico engendrado por instrumentos e interesses políticos inadequados e escusos.

Jackson Lago: em nossa memória sempre!”, completou.

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