Felipe dos Pneus e Dinair Veloso realizam licitações milionárias para contratação de publicidade

Os prefeitos Felipe dos Pneus (Republicanos) e Dinair Veloso (PDT), dos municípios de Santa Inês e Timon, respectivamente, têm em comum muito além do fato de quererem renovar seus mandatos ano que vem.

Com gestões desaprovadas pelas populações, os dois políticos promoveram recentemente licitações milionárias com o objetivo de contratar agências de publicidade para darem um upgrade nos seus governos mirando convencer o eleitorado a mudar de ideia em 2024.

No último dia 11, a gestão Dinair Veloso realizou sessão de abertura de licitação, no valor de R$ 5 milhões, para contratação de agência de publicidade e propaganda, “compreendendo o conjunto de atividades realizadas integradamente que tenham por objetivo estudo, planejamento, conceituação, concepção, criação, execução interna, intermediação e supervisão da execução externa; compra de mídia e distribuição de publicidade com o intuito de atender ao princípio da publicidade e ao direito à informação; de difundir ideias, princípios, iniciativas ou instituições ou de informar o público em geral”.

O resultado do certame ainda não foi tornado público.

Recentemente, o editor do Blog revelou que a Prefeitura timonense contratou empresas, pelo valor de R$ 33 milhões, e abriu, em pleno ano pré-eleitoral, 1320 cargos terceirizados.

Uma gráfica foi contrata por R$ 1,6 milhão, com recursos do setor da Saúde, para prestação de serviços à administração municipal. A referida prestou serviço na campanha da então candidata, em 2020.

Já afastado do cargo em duas oportunidades (reveja e reveja), Felipe dos Pneus, que é engenheiro civil e pecuarista, contratou, pelo valor de R$ 4 milhões, a AG-10 Propaganda Ltda, sediada em São Luís, para prestar os mesmos serviços descritos no edital da Prefeitura de Timon.

O contrato, de nº 230/23, foi assinado por Breno Luís Mendes Raposo, chefe de gabinete do gestor.

Uma investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão apontou que o prefeito teria desviado dos cofres públicos R$ 55 milhões.

O esquema, segundo a investigação, contava com a chefia de Felipe e a atuação de dois articuladores, que montavam as licitações fraudulentas e controlavam o repasse de propina.

Eles contavam com a colaboração de servidores comissionados ligados à Prefeitura, para garantir a aparência de licitude das contratações, bem como com empresas beneficiárias e intermediárias e seus respectivos sócios.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *