O prefeito Luciano Genésio fez anunciar, neste fim de semana, que promoverá uma reforma administrativa na sua gestão na cidade de Pinheiro, a maior da Baixada Maranhense.
Das 16 Secretarias Municipais, ele pretende trocar o comando de pelo menos cinco mirando em 2024, quando tentará eleger um nome para lhe suceder.
Uma das pastas – provavelmente a da Saúde – será entregue a Thaíza Hortegal, ex-mulher do prefeito e tida como o “projeto pessoal” de Luciano Genésio para se perpetuar no poder a partir de 2025.
Candidata derrotada ano passado, quando não conseguiu renovar o mandato na Assembleia Legislativa, a médica foi confirmada como pré-candidata no primeiro semestre deste ano e vem realizando pré-campanha utilizando claramente os apêndices da estrutura da Prefeitura pinheirense.
No entanto, Genésio não terá vida fácil no que se refere a alcançar seu objetivo.
O prefeito vive um desgaste perante a população jamais visto na história de Pinheiro e trata de tentar esconder a desaprovação estratosférica que, hoje, lhe pesa sobre os ombros.
Ano passado, ele foi afastado do cargo por determinação da Justiça Federal após ser alvo de uma operação da Polícia Federal deflagrada com o objetivo de apurar suposto desvio de verbas oriundas do Fundo Nacional de Saúde e Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica.
Constantemente, sua gestão é criticada por moradores – reveja e reveja.