A eleição para prefeito de Imperatriz, segunda maior cidade em população do Estado e segundo maior colégio eleitoral do Maranhão, prepara uma disputada que, ao que tudo indica, deve polarizar-se entre dois nomes do campo do governador Carlos Brandão (PSB).

Tratam-se do deputado estadual Rildo Amaral (PP) e do ex-deputado Marco Aurélio, que deixou o PC do B para ingressar no ninho socialista.

Pesquisas de intenção de voto divulgadas até o momento indicam leve liderança de Amaral na disputa, que é seguido de perto pelo ex-parlamentar.

Rildo conta com o apoio do deputado federal licenciado e ministro do Esporte, André Fufuca, e de outros agentes políticos importantes da cidade, como os ex-prefeitos Sebastião Madeira (PSDB) e Ildon Marques (PP).

Marco Aurélio, ao deixar o comunismo, fez um movimento interessante filiando-se do PSB objetivando tentar se aproximar de Brandão, uma vez que o seu nome é tido como mais ligado ao ministro Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública.

O ex-deputado já teria recebido o apoio de Clayton Noleto, ex-secretário de Estado da Infraestrutura e que, de acordo com informações de bastidores, abdicou do projeto prefeiturável.

Brandão, esta semana, participou de eventos de pré-campanha ao lado de Rildo Amaral e Marco Aurélio.

Alguns de seus aliados apontam que sua preferência é pelo primeiro.

Outros afirmam que o governador ainda aguardará mais um pouco o desenrolar da pré-campanha.

Em outros cenários, aparecem o atual prefeito Assis Ramos (União Brasil); o deputado federal Josivaldo JP (PSD); e a suplente de deputado federal Mariana Carvalho (Republicanos).

Reeleito em 2020, Ramos carrega nos ombros uma rejeição estratosférica, situação extremamente desconfortável para qualquer pré-candidato que futuramente venha a ter seu apoio.

Josivaldo e Mariana representam o campo do bolsonarismo em Imperatriz.

O deputado federal, porém, aproximou-se do Palácio dos Leões nos últimos meses, o que levanta dúvida acerca do caminho que pretende trilhar em 2024.

Mariana assumirá a titularidade do mandato no mês de novembro, no lugar de Aluísio Mendes.

Ela se mantém firme no campo oposicionista e pode ser a candidatura que fará contraponto aos governos Brandão e Lula em terras imperatrizenses.