A demissão voluntária de André Campos do cargo de secretário municipal de Articulação e Desenvolvimento Metropolitano, ocorrida ontem, sinalizou, mais uma vez, que o MDB, seu partido, não deverá estar no projeto de reeleição do prefeito Eduardo Braide (PSD).
Campos é ligado ao deputado estadual Roberto Costa, vice-presidente do diretório estadual da sigla e aliado de primeira hora do governador Carlos Brandão (PSB), que já declarou apoio a pré-candidatura do deputado federal Duarte Júnior (PSB).
Apesar do deputado federal Cleber Verde, presidente do diretório municipal, afirmar que o partido permanece aliançado com o prefeito, este é um cenário que nunca existiu e não passa de um desejo pessoal do parlamentar, que ingressou na legenda ano passado.
Costa, ao comentar a saída de André Campos, reafirmou posição dada pelo ex-senador João Alberto ao editor do Blog, em maio, informando que a decisão do MDB sobre a eleição de São Luís passará pela análise de caciques do partido e também levará em consideração a opinião do governador.
E disse mais: que a nacional emedebista nunca fechou compromisso com Verde no sentido de lhe dar total autonomia para definir os rumos da legenda na capital maranhense.
O MDB é presidido regionalmente pelo irmão de Brandão, o empresário e atual diretor de Relações Institucionais da Assembleia Legislativa, Marcus Brandão.
Lançar candidatura própria é um cenário que, até este momento, nunca foi discutido dentro do partido.
Ou seja, o emedebismo caminhará com algum projeto prefeiturável e que deverá fazer parte do campo do Palácio dos Leões.
Mas com Braide a chance é praticamente nula.