O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, deve ser anunciado até sexta-feira como o substituto de Flávio Dino no Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O ex-governador do Maranhão já confirmou que deixa o cargo nos próximos dias.
Ele reassumirá o mandato de senador, ficando na Câmara Alta até o dia 21 de fevereiro, quando renunciará para, no dia seguinte, ser empossado ministro do STF no lugar de Rosa Weber, que se aposentou compulsoriamente em setembro do ano passado.
Lewandowski esteve reunido com o presidente Lula na última segunda-feira, oportunidade na qual aceitou o convite, de acordo com informações da imprensa nacional, e colocou algumas condicionantes.
Uma delas é manter o Ministério da maneira que está – com a Justiça e Segurança Pública juntas.
O ex-ministro também solicitou autonomia plena para montar a equipe com nomes que ocuparão postos chaves.
Lula teria pedido que Lewandowski mantenha Andrei Passos como diretor-geral da Polícia Federal, solicitação que já teria sido aceita.
O petista, atendendo reivindicação do PSB, também pediu que Ricardo Cappelli, aliado de Dino, seja mantido no posto de secretário executivo do MJSP.
O ex-ministro não concordou e prefere indicar advogado baiano Manoel Carlos de Almeida Neto, que já foi seu assessor.
O futuro de Cappelli, portanto, é incerto.
Para Secretaria Nacional de Segurança Pública, a possibilidade é de que o comando vá para alguém com histórico de atuação na área, como um nome da academia.
Aliados do ministro aposentado do Supremo veem Benedito Mariano, fundador do PT e ex-ouvidor das polícias do Estado de São Paulo, como um bom nome.