Os ônibus do sistema de transporte coletivo de São Luís voltam a circular na capital maranhense nas primeiras horas desta quarta-feira (24).
A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Rodoviários do Maranhão em nota encaminhada à imprensa.
A decisão de motoristas e cobradores de retomarem suas atividades ocorreu após reunião na Secretaria de Estado da Segurança Pública.
Na oportunidade, além de confirmar as prisões de três suspeitos de participar do assassinato do motorista Francisco Vale Silva, executado na noite de ontem na Avenida dos Franceses, representantes da SSP anunciaram medidas para reforçar a segurança nos coletivos, como a retomada, de forma mais enérgica, da chamada Operação Catraca.
“O Sindicato dos Rodoviários se comprometeu em conversar com todos os trabalhadores para que retornem aos seus postos de trabalho, já nas primeiras horas desta quarta-feira (24), garantindo assim, o retorno dos ônibus para as ruas e avenidas de São Luís”, disse a entidade.
A ação para a prisão dos três envolvidos foi iniciada logo após o recebimento da ocorrência pelo Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS), por volta das 20h, e foi executada de forma conjunta pelas polícias Civil e Militar, com o apoio do Sistema de Inteligência.
“No início da manhã desta terça, detivemos um elemento que teve participação descartada. No entanto, ele forneceu algumas informações que permitiram que chegássemos aos primeiros envolvidos, de fato, na ação”, contou o comandante da Polícia Militar, coronel Paulo Fernando.
Após as informações passadas por esse indivíduo, os policiais conseguiram chegar a dois dos primeiros envolvidos.
“Chegamos a dois indivíduos, um deles menor de idade. O maior, no caso, teria dado auxílio à fuga dos dois que executaram, propriamente, o motorista”, frisou o delegado-geral da Polícia Civil, Jair Paiva.
Após a detenção dos dois e interrogatório, foi possível chegar ao terceiro suspeito que, como o que ajudou na fuga, é maior de idade. A prisão dele ocorreu logo no fim da tarde de hoje.
Ainda de acordo com o delegado-geral Jair Paiva, todos os detalhes dos depoimentos estão sendo investigados: “O adolescente está chamando para si a responsabilidade do assassinato, mas isso ainda está sendo investigado a fundo. De tal forma, trabalharemos para encontrar a arma utilizada no crime”, destacou.