Instado, procurador ainda mandou um recado para a prefeita afastada de Paço do Lumiar, que tentar criar falsa narrativa de golpe: “Deveria ler os autos e fazer um exame de consciência”.
O procurador-geral de Justiça, Eduardo Jorge Hiluy Nicolau, reuniu representantes da imprensa na manhã desta sexta-feira, durante coletiva, para fazer um balanço da sua gestão de quatro anos como chefe do Ministério Público do Maranhão.
Nicolau, ao ser instado por jornalistas e blogueiros, também não se absteve de comentar temas relacionados ao campo político e uma falsa narrativa criada contra o MP pela ex agricultura familiar Paula da Pindoba, afastada pela Justiça, por um período de cinquenta dias, do cargo de prefeita de Paço do Lumiar, na região metropolitana de São Luís (reveja e reveja).
Eduardo Nicolau fez um balanço positivo das ações, destacando avanços obtidos pela sua gestão em diversas áreas.
Apontou, por exemplo, investimentos massivos feitos no Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) que o tornaram ainda mais atuante, também se estabelecendo como referência no Brasil.
Também foram citados como conquistas investimento em tecnologia; fortalecimento do diálogo institucional e da probidade administrativa; capacitação de servidores; investimentos na infraestrutura e melhoria do atendimento à população; dentre outros.
O procurador-geral, que deixará o cargo no próximo dia 17, quando seu aliado, o procurador Danilo José de Castro Ferreira, o sucederá (reveja), disse que sairá da função com a consciência tranquila de que não fez inimigos e atuou, através da ação de Promotores de Justiça, para garantir a legalidade e a correta aplicação dos recursos públicos.
Questionado sobre a possibilidade de vir a assumir um cargo no governo Carlos Brandão, Nicolau descartou o cenário.
Também garantiu que não pretende ingressar no campo político, a partir de 2030, no município de São José de Ribamar, quando entrará na aposentadoria compulsória.
“Nunca houve convite formal [por parte de Brandão). Eu não tenho a mínima vontade de ser prefeito. Gosto do que eu faço e irei permanecer na minha procuradoria”.
Sobre recentes declarações de Paula da Pindoba, que classificou como golpe um pedido feito pelo Gaeco que resultou no seu afastamento, por determinação da Justiça, Eduardo Nicolau cravou:
“Ela deveria ler os autos primeiro e fazer um exame de consciência para ver se fui eu quem persegui ou foi ela quem fez errado”.