Brandão autoriza pavimentação da Estrada do Afoga e lança programa Floresta Viva

Após mais de 50 anos de espera, a população de Anajatuba, cidade localizada na microrregião da Baixada Maranhense, finalmente será beneficiada com um sonho antigo dos moradores: a pavimentação do trecho da rodovia MA-339 que liga a sede do município ao povoado Afoga.

A ordem de serviço para o início das obras na estrada foi assinada pelo governador Carlos Brandão nesta terça-feira (23), em solenidade realizada no povoado Afoga.

Além da autorização para obra de asfaltamento da Estrada do Afoga – como a rodovia é popularmente conhecida – Brandão assinou termo de autorização para a implantação do programa Floresta Viva em Anajatuba. Coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), o Floresta Viva tem como foco a recuperação de áreas degradadas e o incentivo a cadeias produtivas sustentáveis.

“Acabamos de assinar a ordem de serviço da MA-339, uma obra que estava sendo esperada há mais de 50 anos. Lançamos também aqui o programa Floresta Viva, onde vamos construir um viveiro e vamos produzir centenas de mudas de açaí, para distribuir para as comunidades, para que eles possam ter um instrumento de geração de renda e repovoar as florestas”, explicou o governador Carlos Brandão.

Lançado originalmente no município de São Bento, também na Baixada Maranhense, o programa Floresta Viva chega à segunda etapa em Anajatuba. O projeto consiste na criação de grandes viveiros públicos, com capacidade para a produção anual de milhares de mudas.

Além de proteger o bioma, o programa Floresta Viva prevê a restauração de habitats naturais locais. Assim como em São Bento, foi selecionado para o programa em Anajatuba o cultivo do açaí – ou juçara -, fruto nativo com grande potencial para fortalecimento da cadeia produtiva na Amazônia maranhense.

Nos últimos anos, o Maranhão aumentou o volume de extração de açaí, consolidando-se como um dos maiores produtores do fruto, como detalha a secretária adjunta de Recursos Ambientais da Sema, Oquerlina Costa.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *