Está marcado para às 14h desta sexta-feira (12), no plenário Simão Estácio da Silveira, o depoimento do empresário Antônio Calisto Vieira Neto, proprietário da empresa Construmaster Construções e Locações.

Ele foi convocado a pedido do presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor (PSB), para se fazer presente perante uma Comissão Parlamentar de Inquérito que apura supostas irregularidades em contratos emergenciais firmados pela gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD).

Em declaração dada recentemente (veja o vídeo no fim do texto), no seu assento na Mesa Diretora da Casa, Paulo Victor afirmou que foi procurado por Calisto que lhe relatou a existência de um esquema fraudulento dentro da Semosp, além de ter sido vítima de extorsão supostamente praticada pelo próprio prefeito e o seu secretário municipal de Obras, David Col Debella.

Em dois comentários feitos em uma publicação de Braide nas redes sociais, que foram apagados posteriormente, Antônio Calisto disparou xingamentos contra o prefeito e o secretário, garantindo ter sido extorquido, mesmo tendo ganho, licitamente, uma concorrência da Prefeitura.

No entanto, em duas notas já emitidas, o empresário disse que, em momento algum, procurou autoridade alguma para fazer relatos de ilicitudes cometidas por qualquer pessoa ligada a Gestão Municipal.

Informou ter ganho uma licitação junto à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos e que denunciou o fato ao Ministério Público e ao Poder Judiciário após o certame ter sido cancelado, sendo contratada, de forma emergencial, uma outra empresa que teria apresentado proposta com maior valor.

O MP, vale destacar, arquivou a denúncia formulada pelo empresário.

O arquivamento foi patrocinado pelo promotor de Justiça Zanony Passos Filho, que está afastado da função (reveja) após o próprio Paulo Victor denuncia-lo por crime de extorsão (reveja e reveja).