O prefeito Eduardo Braide (PSD) voltou a tratar sobre um veículo Renault Clio (reveja e reveja), de cor vermelha e placa NXH5E16, achado no dia 30 de julho na Rua das Andirobas, no bairro Renascença, contendo no seu porta-malas R$ 1.109.350,00, quantia que permanece depositada em conta judicial e que ainda não foi requerida por ninguém.
Em entrevista concedida a Rádio Mirante News nesta manhã, o candidato a reeleição afirmou que acionará criminalmente o advogado Armando Serejo, que defende o seu irmão, o médico Antônio Carlos Salim Braide, nas investigações do inquérito instaurado pela Polícia Civil para apurar o caso.
“Ele falou uma mentira e será responsabilizado por isso”, disse reafirmando não possuir nenhuma relação com o episódio.
Serejo, na última terça-feira, ao se fazer presente na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), oportunidade na qual comunicou os delegados que seu cliente não iria prestar depoimento, afirmou que o Honda Fit, placa NHJ8667 e de cor preta, que está registrado no nome da mãe do prefeito, já falecida, utilizado para dar carona a Guilherme Ferreira Teixeira, que estacionou o Renault Clio na Rua das Andirobas no dia 16 de julho, é de uso doméstico de todos os membros da família Braide e que é usado por motoristas para levar crianças ao colégio e fazer supermercado, por exemplo.
A afirmação do advogado contraria fala do próprio prefeito que, em vídeo divulgado nas redes sociais, garantiu que o Honda, apesar de estar registrado no nome da sua falecida mãe, é de uso exclusivo de Tonho Braide, com quem não fala e não tem relação há quase três anos.