Carro do Milhão: Braide joga a culpa no irmão e diz que não fala com o mesmo há quase 3 anos

O prefeito Eduardo Braide (PSD), que tentará renovar o mandato em outubro, finalmente se pronunciou acerca de um veículo Renault Clio, de cor vermelha e placa NXH5E16, achado no último dia 30, na Rua das Andirobas, no bairro Renascença, em São Luís, que acondicionava em seu porta-malas R$ 1.109.350,00, quantia, cuja a origem, permanece indeterminada.

Dois assessores de Braide, que já foram exonerados de suas funções, quais sejam Guilherme Ferreira Teixeira e Carlos Augusto Diniz da Costa, são investigados pela Polícia por participação direta no caso.

Além de terem trabalhado na gestão do prefeito, ambos são pessoas próximas de sua família.

Eduarto Braide gravou um vídeo (veja no fim do texto), postado nas suas redes sociais, afirmando o seguinte: disse que se manifestou, através de nota, aos veículos de comunicação que lhe solicitaram posicionamento, narrativa que é desmentida por órgãos regional e nacional de imprensa.

Garantiu que tinha conhecimento das informações sobre o caso apenas pelo que foi noticiado pela imprensa.

Lamentou o fato do nome da sua mãe, já falecida, ter sido citado.

O automóvel Honda Fit, placa NHJ8667 e de cor preta, que “resgatou” Guilherme Ferreira no dia 16 julho, quando ele estacionou o Renault Clio na Rua das Andirobas, está no nome de Antônia Maria Martins Braide.

Braide confirmou que, de fato, o carro está registrado em nome da sua falecida mãe, mas garantiu que trata-se de um veículo de uso exclusivo do seu irmão, o médico Antônio Carlos Salim Braide – um dos coordenadores da sua campanha em 2020 – com quem ele não fala e não tem nenhum relacionamento há quase três anos, segundo sua declaração no vídeo.

Disse que não tem relação com o episódio; e que quem não deve, não teme.