Delegados prestam esclarecimentos após busca e apreensão que teve como alvos ex-assessores de Braide

Crédito da foto: Rogério Silva.

O delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão, Manoel Almeida, e os delegados Augusto Barros e Plínio Napoleão, da Superintendência Estadual de Investigação Criminal (SEIC), concederam entrevista coletiva, no fim da manhã desta terça-feira (6), na qual trataram sobre o caso do veículo Renault Clio, de cor vermelha e placa NXH5E16, achado na Rua das Andirobas, no bairro Jardim Renascença, na semana passada, com o porta-malas armazenando mais de R$ 1 milhão, cuja origem continua sendo investigada – reveja, reveja, reveja e reveja. 

A entrevista, da qual participou o radialista Rogério Silva, da equipe do programa Ponto Continuando, da 92.3 FM, ocorreu após o cumprimento de mandados de busca e apreensão que tiveram como alvos as residências de Guilherme Ferreira Teixeira e Carlos Augusto Diniz da Costa, que trabalharam na gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD) e que figuram, até o momento, como principais investigados.

Foram apreendidos nos endereços da dupla aparelhos celulares, notebooks, além de documentos.

O material, de acordo com os delegados, passará por perícia e auxiliará nos trabalhos investigatórios que, segundo eles, ainda estão no início.

Augusto Barros negou que o apartamento no qual Guilherme Teixeira reside, no Parque Shalon, ainda esteja no nome do ex-deputado Antônio Carlos Braide, pai do prefeito.

Ele informou que o imóvel, de fato, pertenceu ao pai de um político, no entanto já está no nome de Teixeira.

Tanto Guilherme, quanto Carlos Augusto, foram intimados para prestar depoimentos na SEIC nesta tarde, vale destacar.

Os delegados informaram que a investigação já está de posse de novas imagens, inclusive do circuito de vídeo monitoramento da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), e que também já solicitaram ao Banco do Brasil, cuja logomarca aparece acondicionando alguns maços de dinheiro encontrados, informações sobre possíveis saque feitos na instituição bancária.

A principal linha de investigação, segundo os delegados, permanece sendo a de que o dinheiro possa ser oriundo de pagamento de propina.

Abaixo, assista as entrevistas feitas por Rogério Silva:

 

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