A eleição de Rildo Amaral (PP) para Prefeitura de Imperatriz, a segunda maior do Maranhão, significou não apenas derrota para a candidata Mariana Carvalho (Republicanos), representante do campo bolsonarista, como também para outros dois personagens que, recentemente, envolveram-se no pleito municipal encerrado ontem.
Tratam-se do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), e o médico Lahesio Bonfim (Novo).
Ambos estiveram na cidade participando de ato em apoio a Mariana.
De forma escamoteada, quanto publicamente, aproveitaram para projetar seus nomes visando 2026, quando ocorrerá a sucessão do governador Carlos Brandão (PSB), aliado de Amaral.
Lahesio apoiou no primeiro turno o empresário Nilson Takashi, do seu partido, e desembarcou no projeto Mariana no segundo.
No ato, falou publicamente da sua pretensão de concorrer novamente ao Governo daqui a dois anos e disse que ficaria feliz, inclusive, em ver Braide também disputando.
Derrotado por Brandão em 2022, que reelegeu-se no primeiro turno, o médico viu o seu Novo não lograr êxito em nenhuma cidade aonde lançou candidatos a prefeito e prefeita.
Um verdadeiro fiasco para o garoto propaganda da sigla.
Eduardo Braide saiu robusto das urnas na capital, tendo obtido mais de 70% dos votos válidos.
Foi a Imperatriz imaginando que a sua imagem alavancaria a candidatura de Mariana.
Discursou, não tratando de 2026, e comeu até panelada.
A derrota da republicana é um ponto negativo na sua conta no que se refere ao processo de tentar estadualizar sua imagem.
Ambos, portanto, saíram derrotados da Princesa da Região Tocantina.