O governador Carlos Brandão (PSB) promoveu, no último dia 22, encontro no Palácio dos Leões no qual reuniu presidentes de partidos que apoiam sua gestão – reveja.
Nele, uma presença chamou a atenção: a do ex-deputado federal Edilázio Júnior, presidente regional do PSD, sigla do prefeito reeleito de São Luís, Eduardo Braide.
O editor do Blog apurou que o genro da desembargadora Nelma Sarney, que permanece afastada de suas funções no Tribunal de Justiça do Maranhão, e o deputado federal Josivaldo JP, também filiado ao PSD, estão atento aos movimentos referentes à formatação da reforma administrativa que Brandão executará a partir do ano que vem, conforme foi revelado mais cedo.
O possível desembarque do PSD no governo Brandão não deve ser encarado apenas como uma provação ao próprio Braide.
Tem relação, por exemplo, com o apoio prestado por JP ao deputado estadual Rildo Amaral (PP) no segundo turno da eleição para Prefeitura de Imperatriz, vencida pelo progressista.
JP pode vir a integrar o secretariado do governador, abrindo, desta forma, espaço para que Edilázio assuma interinamente o mandato na Câmara Federal – ele é o primeiro suplente.
Além de prestígio, o cenário lhe retornaria o foro privilegiado, uma vez que o ex-parlamentar é um dos investigados em inquérito da Polícia Federal acerca da suposta existência de organização criminosa acusada de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no TJMA – reveja, reveja, reveja e reveja.
Comenta-se também sobre a possibilidade do partido de Edilázio e JP indicar o nome de um outro filiado para primeiro escalão do Governo.
O que aparece com maior robustez é o do ex-deputado estadual César Pires, atual primeiro suplente.
Por enquanto, estas são as conjecturas envolvendo a aproximação do PSD e os Leões.
Se alguma se confirmará, somente em 2025 será possível atestar.