Os deputados estaduais reeleitos Rafael Leitoa (PSB) e Arnaldo Melo (PP) pregaram nesta terça-feira, em entrevistas concedidas à imprensa, que haja um consenso para eleição da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, biênio 2023/24, que acontecerá no dia 1º de fevereiro.
Ambos são apontados como pré-candidatos ao cargo de presidente. O atual chefe do Poder Legislativo Estadual, o deputado reeleito Othelino Neto (PC do B), também pleitea ser reconduzido a função.
Também aparecem na bolsa de apostas o deputado reeleito Antônio Pereira e a deputada eleita Iracema Vale, ambos do PSB.
De acordo com Rafael, o grupo governista, que sagrou-se vencedor em outubro, elegendo 27 parlamentares, tem tempo suficiente para discutir o assunto e, de maneira democrática, entrar em um consenso.
“Processo que ainda tem tempo. Tem a discussão com a base do governo, com o próprio governador, com o próprio presidente que já se colocou como pré-candidato a reeleição. Nós somos do mesmo grupo político e buscaremos o consenso até o final. Quando a gente coloca no grupo, na base do governo, a relação é muito próxima. Claro que, se o PSB discutir essa possibilidade, a gente vai assumir obviamente. Mas a gente tem uma discussão clara de que iremos agir em bloco. A gente precisa ter o consenso e a unidade dentro da Casa. O governador prega o consenso também”.
Para Arnaldo Melo, não há no plenário da Alema um sentimento de conflito ou de confronto e, por este motivo, ele disse acreditar que apenas uma chapa será lançada.
“Temos 42 deputados eleitos e todos são legítimos para pleitear qualquer cargo da Mesa. Até o fim do ano poderemos ter um indicativo dos colegas que irão compor a Mesa Diretora. Não sinto no plenário conflito entre os colegas. Não percebo esse clima. Haveremos de conciliar um nome para presidência. Acredito que faremos uma eleição por aclamação”.
Caso não haja entendimento, na avaliação do parlamentar, é democrático que uma disputa – inclusive reunindo dois candidatos ligados ao Palácio dos Leões – ocorra.
Questionado sobre a possibilidade de renunciar ao mandato para concorrer ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, na vaga do ex-deputado Edmar Cutrim, que se aposentará em janeiro, Melo disse que nunca tratou sobre o tema.
A indicação, vale destacar, pertence a Assembleia Legislativa e obrigatoriamente tem que ser chancelada pelo governador Carlos Brandão (PSB).