Puxado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipal do Estado do Maranhão (Sinproesemma), entidade dividida politicamente, um grupo de professores da rede estadual de ensino realizou, nesta manhã, um protesto em frente ao prédio da Assembleia Legislativa, no bairro do Cohafuma, em São Luís.

Os manifestantes passaram cerca de quatro horas em frente ao Palácio Manoel Beckman e saíram de lá sem nenhum resultado concreto – a não ser o fato de terem interditado a Avenida Jerônimo de Albuquerque.

Parecer técnico divulgado pelo Ministério Público Estadual, solicitado pela Promotoria de Justiça de Defesa da Educação, atestou que a proposta de reajuste salarial feita pelo Governo aos docentes está no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Foi proposto reajuste de 11%, que será pago em duas parcelas, sendo a primeira retroativa a janeiro e a segunda a partir de julho.

Além disso, a Secretaria de Estado da Educação comprometeu-se em implantar as progressões e titulações.

Apesar disso, a categoria, em assembleias regionais, rejeitou a proposta e manteve a greve que já dura mais de um mês e que está prejudicando mais de 300 mil alunos.

A greve, vale destacar, já foi decretada ilegal pela Justiça três vezes.

Portanto, um protesto sem nenhum sentido.