O governador Carlos Brandão (PSB) deu sinal verde, oficialmente, para que políticos aliados se viabilizem e consigam fortificar seus nomes para concorrer ao cargo de prefeito de São Luís ano que vem.
Os deputados estaduais Neto Evangelista (União Brasil) e Carlos Lula (PSB); o vereador e presidente da Câmara Municipal, Paulo Victor (PC do B), por exemplo, além de já terem publicizado suas pré-candidaturas, miram, diariamente, naquilo que eles consideram de errado na gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD), pré-candidato a reeleição, e apontam soluções para os problemas ainda enfrentados pelos moradores da capital.
O deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasl), apesar de ainda se movimentar com timidez, também já foi autorizado pelo governador a cair em campo.
Uma suposta aliança entre os Palácios de La Ravardière e dos Leões foi praticamente sepultada quando Paulo Victor, ao anunciar seu projeto prefeiturável, confirmou a instalação de uma CPI da Saúde e a formulação de três pedidos de cassação do mandato de Braide.
PV não adotaria o duro posicionamento sem a anuência do Governo.
Um dia após o anúncio, ele reuniu-se com Neto Evangelista para estabelecer diálogo político já visando o pleito de 2024.
A estratégia do Palácio dos Leões é clara e simples: aquele que estiver melhor posicionado nas pesquisas de intenção de voto representará o grupo na disputa, tendo o apoio dos demais.
Trata-se de uma estratégia para não repetir o erro de 2020, quando o Governo detinha pelos menos quatro candidaturas ligadas a sua órbita de poder.
Outros – Obviamente que existem outros nomes considerados “governistas” e que estão no páreo.
Um deles é o do deputado federal Duarte Júnior, do PSB, mesmo partido de Brandão.
Ocorre que Duarte é um projeto do ministro Flávio Dino, que dá as ordens no ninho socialista.
Distantes politicamente, Brandão e Dino farão opções diferentes ano que vem, ao que tudo indica.
O primeiro apoiará o nome do seu verdadeiro campo que estiver melhor posicionado perante o eleitorado.
O segundo não abre mão de Duarte, que foi derrotado no segundo turno por Braide em 2020.
Deputado federal, Márcio Jerry (PC do B) é outro pré-candidato que seguirá as ordens do ministro da Justiça e Segurança Pública.
O deputado estadual Yglésio Moyses, que é do PSB e tenta se estabelecer como representante do bolsonarismo, enfrenta dificuldades partidárias.
Caso deixe a sigla, corre sério risco de ter o mandato pleiteado na Justiça.
E por ela não terá espaço para concorrer.
Ano que vem, se estiver viva não pretendo votar em nenhum dos postulantes ao cargo de prefeito, principalmente em Eduardo Braide a quem dei o meu voto em 2020 só para comprovar que ele é um engodo, um fraude ambulante. Basta acompanharmos o portal da transparência, o diário oficial e a CPL para termos uma noção de que Braide ainda consegue ser lobo que o Edivaldo a quem eu tb repudio. Votarei nulo porque assim ficarei com a minha consciência tranquila.