Uma situação inusitada – para dizer o mínimo – ocorreu no município de Cândido Mendes, distante 559 km da capital São Luís, nesta segunda-feira.
A Câmara Municipal, por maioria, cassou os mandatos dos vereadores Tayron Gabriel Sousa de Jesus, Wadson Jorge Teixeira Almeida, Whebert Barbosa Ascensão e Nivea Marsônia Pinto Soares por quebra de decoro parlamentar.
O edis, de acordo com o que foi apurado, fazem oposição ao atual presidente da Casa, Josenilton Santos do Nascimento, que sustentou em processo aberto no Conselho de Ética que os parlamentares teriam “manchado” a imagem da Câmara de Cândido Mendes ao se posicionarem, em novembro do ano passado, pela extinção dos mandatos dos vereadores Cleverson Pedro Sousa de Jesus e Jaelson de Araújo Ribeiro, que faltaram mais de 1/3 da sessões da Casa Legislativa.
Após a cassação, o vereador/presidente convocou sessão extraordinária para dar posse aos suplentes, quais sejam Haymir Pereira Nishimura, Dadson Silva e Silva, Carlos Rogerio Ferreira Viana e Joana Costa Cunha.
Foi a partir deste momento que o clima esquentou.
As imediações da Câmara se transformaram numa verdadeira praça de guerra.
Policiais militares foram acionados para conter os ânimos de apoiadores dos vereadores cassados.
Bombas de efeito moral e balas de borracha foram utilizados para afastar os manifestantes.
Muitos ficaram feridos.
Até o momento, o comando geral da PM não se pronunciou sobre o fato.