O controverso Flávio Dino e as urnas eletrônicas

O ex-governador do Maranhão e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, do PSB, é um poço de contradição.

O senador licenciado, com o objetivo de projetar-se nacionalmente, passou boa parte do seu mandato majoritário no Palácio dos Leões criticando e apontando o dedo, nas redes sociais, para o então presidente Jair Bolsonaro (PL).

Dino criticava tudo e tinha temas considerados favoritos. Um deles foi o fato do capitão reformado do Exército ter criticado o sistema eleitoral e lançado dúvidas acerca da segurança das urnas eletrônicas.

Aliás, foram estas críticas feita por Bolsonaro que o tornaram inelegível, por oito anos, através de condenação que lhe foi imposta recentemente pelo Supremo Tribunal Federal.

No entanto, Flávio Dino já utilizou dos mesmos argumentos do ex-presidente da República.

Em 2010, quando foi derrotado na eleição para governador por Roseana Sarney, que venceu no primeiro turno, o então comunista passou certo período criticando o resultado do pleito e sugerindo que o mesmo havia sido fraudado.

O print abaixo, que está sendo publicizado por parlamentares do campo da direita e apoiadores de Bolsonaro, é um exemplo.

Em 2013, na cidade de Imperatriz, quando se preparava novamente para concorrer ao Governo, Dino voltou a sugerir irregularidades e acusar, sem apresentar nenhuma prova, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão.

“Nós ganhamos a eleição, porque foi necessário fraudar a eleição no Tribunal Regional Eleitoral, na calada da noite, para conseguir uma diferença de oito centésimos. Oito centésimos, que parece coisa de corrida de Fórmula 1. Oito centésimos, que é menos que um décimo, dois mil votos, nos separaram do 2º turno”, dizia à época.

Abaixo, veja o vídeo:

 

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