Israel declara guerra após ataque do Hamas; conflito deixou ao menos 348 mortos

O movimento islâmico armado Hamas bombardeou Israel na manhã deste sábado (7), pelo horário local, em um ataque surpresa considerado um dos maiores sofridos pelo país nos últimos anos.

Os ataques aconteceram principalmente na parte sul do país. Milhares de foguetes foram lançados e, em comunicado, os militares de Israel afirmaram que “vários terroristas infiltraram-se no território israelita a partir da Faixa de Gaza”.

O grupo Hamas reivindicou o ataque e afirmou se tratar do início de uma grande operação para a retomada do território (entenda mais abaixo).

Segundo a imprensa internacional, os serviços de emergência já confirmaram que ao menos 348 pessoas morreram, sendo 150 em Israel e 198 na Faixa de Gaza — essas últimas tendo sido mortas na retaliação israelense.

Outras milhares de pessoas ficaram feridas.

O Ministério de Saúde de Israel afirmou que pelo menos 1.104 pessoas foram levadas a hospitais para serem atendidas. Dessas, há 17 em estado crítico.

Em resposta aos ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu país está em estado de guerra.

O premiê lançou a operação “Espadas de Ferro” e convocou uma reunião de emergência com autoridades de segurança. O país convocou uma grande quantidade de reservistas.

O ministro da Defesa do país, Yoav Galant, afirmou que o Hamas cometeu um “grande erro”.

Após conversar com o premiê israelense, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o país está pronto para oferecer “todos os meios apropriados de apoio” a Israel.

“Deixei claro ao primeiro-ministro Netanyahu que estamos prontos para oferecer todos os meios apropriados de apoio ao governo e ao povo de Israel”, disse.

G1

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