Dino vira alvo predileto de petistas e bolsonaristas

O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), conseguiu unir petistas e bolsonaristas.

Ambos os lados tentam desgastar seu nome por ele ser considerado uma alternativa na sucessão de Lula na Presidência da República e estar cotado para ocupar uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal).

Dino e aliados próximos reconhecem a tentativa de fritura e identificam duas origens: “fogo amigo” de dentro do governo petista e críticas da oposição.

A segurança pública tem sido usada pelos polos antagônicos da política brasileira para atacar o ministro. Mas os apoiadores de Jair Bolsonaro e Lula têm interesses e métodos diferentes para bater no ministro.

Os bolsonaristas fazem oposição escancarada e usam todas as oportunidades possíveis para criticar a segurança pública, uma das áreas de atuação do Ministério da Justiça.

Conseguiram que ele fosse o ministro recordista de convocações para dar explicações no Congresso, embora Dino não tenha comparecido ao último depoimento.

Ele deve falar em plenário ainda neste mês.

Já no PT, as estocadas são veladas.

As alfinetadas surgem nas entrelinhas e buscam pavimentar o caminho para esvaziar o poder de Dino.

O partido também tenta empurrar para o ministro os resultados negativos da segurança pública na Bahia, estado sob administração petista desde 2007.

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