Júlio Mendonça repercute mortes na baixada maranhense e defende mais ações de segurança pública

O deputado Júlio Mendonça (PCdoB) repercutiu, na tribuna da Assembleia Legislativa, uma série de mortes ocorridas em municípios da Baixada Maranhense no último final de semana, em decorrência de brigas e confrontos entre suspeitos de integrarem facções criminosas.

Em seu discurso na sessão plenária desta terça-feira (12), o parlamentar solidarizou-se com as famílias enlutadas e defendeu a ampliação de ações de segurança públicas preventiva, para evitar que mais jovens entrem na criminalidade.

“É com tristeza que trago mais uma tragédia. Do dia 09 até hoje, morreram onze pessoas nas cidades de Vitória, Viana, Matinha, Olinda e São João Batista. Fruto da violência que se instalou no nosso país. Fruto do aumento de facções, e que esta Casa precisa tomar conhecido. Porque enquanto tiver pobres, pretos morrendo, nós não podemos achar que tá tudo bem”, indignou-se.

De acordo com o parlamentar, estas ocorrências têm si tornado cada vez mais frequente, além da sensação de insegurança que tem afetado a população da região.

“Vejo o esforço do governador Carlos Brandão, o secretário de Segurança Mauricio Martins e do comandante Samuel White, da Polícia Militar de Viana, no sentido de fazer o enfrentamento. Mas, é necessário que a gente possa canalizar todas as energias para aumentar o efetivo das polícias militar e civil, para que possa evitar, principalmente, o que tá acontecendo em Matinha”, afirmou Júlio.

Para o deputado, a parceria de todos os setores do poder público é essencial para a construção de um ambiente mais seguro para todos os maranhenses.

“Quero aqui parabenizar e dizer da importância da Polícia Militar. Me solidarizar com os policiais que estão na linha de frente. Mas, o que eu peço neste momento é todos possam se unir em torno desta causa, para que mais pessoas não tenham esse destino. Não é só um problema de polícia. É um problema social também. Nós precisamos desta Casa pela função social, pela função política. Nós precisamos também participar deste processo”, finalizou.

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