Exercendo a titularidade do mandato, o senador Flávio Dino foi homenageado durante sessão solene realizada na Assembleia Legislativa do Maranhão nesta última sexta-feira.

Dentre os discursos dos políticos presentes, dois chamaram mais a atenção.

O governador Carlos Brandão e o vice-governador Felipe Camarão fizeram uma avaliação consensual acreditando que Dino não passará muito tempo no cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) – ele tomará posse no dia 22 deste mês – e externaram seus desejos de vê-lo concorrendo à Presidência da República em 2030, na sucessão do presidente Lula – se este, claro, se reeleger em 2026.

Camarão, inclusive, em entrevista exclusiva ao Programa Ponto Continuando, já havia dito que o ex-governador não passará muito tempo na mais alta Corte do Brasil, retornando, de acordo com ele, em breve para o campo político/partidário.

Além das colocações consensuais, Brandão e Camarão, em suas falas, fizeram colocações interessantes.

O titular da SEDUC, por exemplo, mostrou posicionamento firme ao afirmar que Dino deixa um legado político gigantesco e que nunca será apagado; e mostrando-se totalmente afeito para assumir o comando do “dinismo” no Maranhão.

Já Carlos Brandão, tratou publicamente, pela primeira vez, de um assunto mais comentado nos bastidores: a forma como Dino ingressou na política.

Lembrou do momento que o ainda juiz federal, em 2006, foi procura-lo para conversar com o então governador José Reinaldo Tavares no sentido de externar seu desejo de deixar a toga para disputar um mandato eletivo.

“Falei para o Zé Reinaldo que não poderíamos perder Flávio Dino. Que era um dos quadros mais qualificados do país e que, em muito, poderia contribuir com o Maranhão. Naquela oportunidade, abri mão de 50 mil votos para ajudar a eleger Flávio Dino deputado federal”, contou o governador que, na época, exercia o cargo de secretário chefe da Casa Civil e que também conseguiu carimbar o mandato para Câmara Federal naquela ano.

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