Dono de carro encontrado com mais de R$ 1 milhão no porta-malas é servidor da Prefeitura de São Luís

A Polícia Civil já identificou o proprietário de um veículo Renault Clio, de cor vermelha, placa NXH5E16 e ano 2011, encontrado ontem, na Rua das Andirobas, no bairro Jardim Renascença, em São Luís, com o porta-malas contendo mais de R$ 1 milhão.

Trata-se de Carlos Augusto Diniz da Costa, lotado na Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia de São Luís (SEMIT), de acordo com informações do Portal da Transparência, hoje comandada por Felipe de Abreu Falcão.

A data de admissão em cargo comissionado do referido na pasta, no entanto, é datada 1º de janeiro de 2021, primeiro ano da gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD) e quando a Secretaria tinha como titular Diego Rodrigues, que dirige atualmente a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT).

Carlos Augusto esteve no local aonde o automóvel foi encontrado no momento da abordagem de Policiais Militares, que a realizaram a pedido de moradores que ficaram intrigados com o fato.

Ele não quis gravar entrevista com a reportagem da TV Mirante (veja vídeo no fim do texto) e disse ao PM, durante rápida conversa, que havia emprestado o carro havia duas semanas.

O servidor comissionado da Prefeitura prestou depoimento na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), onde manteve-se em silêncio após a chegada do seu advogado.

As primeiras informações surgidas ainda nesta última terça-feira apontavam que o automóvel estava estacionado na via havia mais de dez dias.

No entanto, o porteiro de um prédio e pessoas que residem na região relataram que desconfiaram da situação após constatar que o veículo estava ligado e com uma porta aberta, sendo que foi possível, de acordo com eles, perceber que havia certa quantia em dinheiro no porta-malas.

O dinheiro, dividido em cédulas de R$ 50, 100 e 200, foi contabilizado utilizando uma máquina de contagem de cédulas.

Segundo o delegado Augusto Barros, da Seic, ficou comprovado que a quantia ultrapassou o valor de mais de R$ 1 milhão.

Câmeras do circuito interno de segurança de prédios próximos serão analisadas para auxiliar nas investigações.

De acordo com Barros, isto será necessário para traçar a linha de investigação e identificar a origem da quantia vultuosa.

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