Uma nota divulgada pela ex primeira-dama Michelle Bolsonaro, nas suas redes sociais, nesta última quarta-feira, chamou a atenção e voltou a jogar luz acerca da aliança entre o seu partido, o PL, e o PSB em São Luís.
O candidato socialista à Prefeitura da capital, deputado federal Duarte Júnior, tem os liberais no seu arco de alianças na coligação majoritária, assim como outros dez partidos, dentre eles PT e PC do B.
A nota afirma que o PL Mulher, através da sua presidente, qual seja a ex primeira-dama, proíbe qualquer tipo de coligação da sigla com legendas do campo da esquerda.
“As razões para essa decisão são óbvias, Para exemplificar, basta ver o que está acontecendo na Venezuela e quais partidos brasileiros estão se manifestando favoráveis àquele regime ditatorial. Não queremos que o Brasil tenha este mesmo destino! Considerando a dificuldade de se saber tudo o que acontece nos 5.568 municípios do país e visando viabilizar a execução da decisão de proibição, estaremos recebendo denúncias sobre coligações irregulares, até o dia 15 de agosto, no e-mail [email protected] . As denúncias devem conter o máximo de detalhes possível, dentre os quais: município e estado da ocorrência; partidos integrantes da coligação; fotos e vídeos comprovando a existência da coligação; nome dos candidatos do PL envolvidos; outros detalhes importantes para identificação e comprovação da denúncia”, diz um dos trechos da nota.
Ocorre que a aliança entre PL e PSB foi autorizada pelas direções nacionais de ambas as siglas e teve a anuência da direção nacional do PT, partido do presidente Lula.
E foi costurada pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho, homem muito próximo de Valdemar Costa Neto, presidente nacional dos liberais.
Ou seja, além de deter autorização, Moral da BR, que apoiou Duarte em 2020, indicando sua vice, Fabiana Vilar, hoje deputada estadual, usou de autonomia para traçar o caminho que o seu partido irá trilha na disputa pelo comando da principal Prefeitura do Maranhão.
Paralelo a isto, o PL maranhense sempre integrou a base de apoio do governador Carlos Brandão, do PSB, apoiador de Duarte.
Um nó muito bem dado e que, dificilmente, será desatado.