Novo desvaloriza Jeisael Marx

O partido Novo no Maranhão vem desvalorizando um dos seus melhores e mais qualificados quadros.

Trata-se do jornalista e radialista Jeisael Marx, que ingressou na legenda em abril com o objetivo de disputar a eleição em São Luís.

A filiação do comunicador, à época, foi comemorada por integrantes da sigla e eleitores.

Eles ainda enxergam em Marx um nome com potencial não apenas para ajudar a fortalecer o Novo na capital maranhense, mas também para somar com uma candidatura ao cargo de vereador ou contribuir sendo candidato a vice-prefeito em uma chapa que será encabeçada pelo deputado estadual Wellington do Curso.

Em 2020, sem nenhuma estrutura e representando a Rede, Jeisael obteve mais de 14 mil votos para prefeito de São Luís, batendo, por exemplo, o deputado estadual Yglésio Moyses, hoje filiado ao PRTB.

O excelente desempenho foi construído aproveitando as oportunidades em debates e entrevista e, principalmente, gastando sola de sapato para dialogar e levar suas propostas até a população.

Em recente entrevista ao programa Ponto Continuando, o professor universitário Franklin Douglas, que oficializará sua candidatura majoritária neste sábado (03) pelo PSOL, partido que está federado com a Rede, reconheceu o espólio político de Jeisael.

No entanto, a direção estadual do Novo pensa diferente, ao que tudo indica.

O comunicador, apesar de se colocar sempre à disposição, não teve praticamente nenhum espaço nas discussões internas do partido, dirigido no Estado pelo advogado Leonardo Arruda, que deverá concorrer a uma das 42 cadeiras da Assembleia Legislativa em 2026.

Chegou-se ao ponto, de acordo com o que foi apurado, de oferecer a Jeisael a coordenação de campanha de Wellington do Curso, proposta que nunca avançou por falta de articulação interna, diálogo ou má vontade.

O fato é que um dos melhores quadros do Novo permanece escanteado; sem espaço ou direito a fala; e totalmente desestimulado, já tendo, inclusive, afirmado que não concorrerá ao Palácio Pedro Neiva de Santana.

Um erro infantil da direção do partido.

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