O prefeito Eduardo Braide (PSD), que tentará renovar o mandato em outubro, avisou aliados mais próximos que não fará ações de rua da sua campanha d pelo menos neste momento.

O gestor permanece apenas nas redes sociais, onde utiliza, sem nenhum pudor e na frente da Justiça Eleitoral, obras públicas em andamento para promover o seu projeto de reeleição.

Em uma das postagens, na qual aparece “vistoriando” serviço de pavimentação no Planalto Anil III, Braide afirmou que ainda devido ao grande número de obras em andamento ainda não foi possível colocar o “bloco da campanha na rua”.

Mais a verdadeira explicação para que se mantenha afastado do corpo a corpo com o eleitor é outra.

Braide teme que nas atividades de rua da sua campanha seja questionado sobre o caso do veículo Renault Clio (reveja e reveja), de cor vermelha e placa NXH5E16, achado na Rua das Andirobas, no bairro Jardim Renascença, no dia 30 de julho, com o porta-malas armazenando R$ 1.109.350,00, cuja origem continua sendo investigada pela Polícia Civil.

O fato tem relação com o prefeito e familiares seus, como o seu pai, o ex-deputado Carlos Braide, que prestou depoimento na Superintendência Estadual de Investigação Criminal (SEIC) , e o seu irmão, o médico Antônio Carlos Salim Braide, o Tonho, que tornou-se investigado no inquérito policial; além de dois homens que foram cargos comissionados na Prefeitura (reveja e reveja).

Braide continuará avaliando os desdobramentos do trabalho da Polícia.

E, pelo menos por enquanto, permanecerá fazendo campanha nas redes sociais utilizando obras custeadas com recursos do contribuinte.