Governistas confirmam conversa entre Brandão e Weverton, mas alertam: “apenas flerte no momento”

Políticos que integram a base de apoio do Palácio dos Leões confirmaram ao editor do Blog, nesta última quarta-feira (23), já ter havido conversa entre o governador Carlos Brandão (PSB) e o senador Weverton Rocha (PDT) sobre o cenário que se desenha no Maranhão para o pleito de 2026.

A informação ganhou projeção após o próprio pedetista confirmar que seu projeto é concorrer à reeleição e de se mostrar aberto e interessado em dialogar com o socialista (reveja e reveja), cujo grupo saiu extremamente fortalecido das urnas, no último dia 06, obtendo vitória em 157 Prefeituras, das 217, além de ter eleito centenas de vereadores (as) e vice-prefeitos (as), por exemplo.

Um parlamentar, sobre o assunto, disse: “Estão conversando, mas não tenho conhecimento se fecharam algum compromisso”.

Dois auxiliares do primeiro escalão do Governo ratificaram a informação citando que “ainda estão em fase de flerte”.

Estes agentes políticos consideraram a conversa como normal, uma vez que o governador não se nega a dialogar com ninguém, fazendo uma política de construção de pontes e não de muros.

O editor questionou o próprio Weverton sobre o assunto através de mensagem. O senador leu a pergunta, mas não a respondeu.

Rocha sustenta como principal trunfo para disputar a reeleição, em um cenário no qual esteja inserido na chapa leonina, sua proximidade com o presidente Lula, do PT, e uma suposta chancela/pedido que o petista daria perante o grupo de Brandão.

Seu desembarque no campo governista também pode ser avaliado como uma espécie de reforço da base dos Leões em Brasília, inclusive para contrapor e tentar barrar, nos bastidores, caso seja necessário, investidas “supremas”.

Weverton foi aliado do Governo até o fim de 2021, quando decidiu deixar este campo após Carlos Brandão estabelecer-se como candidato à sucessão do então governador Flávio Dino, que renunciou ao mandato de senador para tornar-se ministro do STF.

Brandão, no ano seguinte, já sentando na cadeira principal do Palácio dos Leões, reelegeu-se no primeiro turno.

O parlamentar ficou em terceiro lugar, ficando atrás de Lahesio Bonfim, que surfou na onda bolsonarista aproveitando-se, ainda, da polarização da esquerda x direita.

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