O deputado federal Waldir Maranhão (Avante) sofreu, neste sábado, mais um duro golpe nas suas pretensões de figurar como um dos candidatos do governador Flávio Dino (PC do B) ao Senado na eleição de 2018.

Presente no encontro nacional do PT, realizado em São Paulo, o parlamentar atestou a executiva nacional do partido — comandada pela senadora Gleisi Hoffmann (que desmentiu publicamente Waldir acerca dos apoios do partido e do ex-presidente Lula ao seu projeto) — oficializar o nome do ex-secretário estadual de Esporte e Lazer, Márcio Jardim, como pré-candidato da sigla à Câmara Alta no Maranhão.

Waldir Maranhão sonhava em filiar-se ao PT e, desta forma, ganhar robustez para peitar o governador comunista e exigir a ocupação de uma das duas vagas no seu grupo.

No entanto, viu o seu sonho ser enterrado de vez com o anúncio da pré-candidatura de Márcio Jardim chancelada pela executiva nacional.

Jardim deixou a Sedel em outubro, resultado de um acordo político feito por Dino com o deputado federal André Fufuca e que garantiu ao PP o comando da pasta do Esporte – reveja.

No início deste mês, o petista, que coordena o trabalho de implantação dos comitês pró-Lula no estado, deixou o inferno astral e ressurgiu das cinzas com o resultado da pesquisa Vox Populi, que o apontou com 9% das intenções de voto na corrida senatorial.

Com a oficialização do nome de Márcio Jardim como pré-candidato petista, a possibilidade de Waldir “Guerreiro do Povo Brasileiro” ingressar nas fileiras do partido é nula.

Caso ainda deseje sustentar o projeto de disputar uma das duas vagas, terá que permanecer no Avante ou migrar para outra legenda que tope bancar a sua candidatura.

Pior: terá que buscar um outro grupo político, uma vez que Flávio Dino já se definiu pelos nomes dos deputados federais Weverton Rocha (PDT) e José Reinaldo Tavares (PSB e que irá para o DEM) – reveja e reveja.