O deputado federal licenciado e atual ministro do Esporte, André Fufuca (PP), ratificou nesta terça-feira (7), durante entrevista ao radialista Rogério Silva, da equipe do programa Ponto Continuando, da 92.3 FM, sua pré-candidatura ao Senado em 2026.

Aliado do governador Carlos Brandão (PSB), com quem pode, inclusive, fazer dobradinha na chapa majoritária, o médico que exerce o seu quarto mandato parlamentar consecutivo disse que está construindo o projeto ouvindo seus aliados e que vem recebendo com muita alegria e satisfação os apoios espontâneos que estão surgindo.

“Sou refém dos meus amigos, sou refém das alianças que fiz durante a vida. Se a construção que estamos fazendo, os amigos, os aliados acharem que nós temos as qualidades par encampar esse projeto, eu aceito com muita alegria e satisfação. Mais isso vai ser fruto do nosso entendimento com nosso grupo político e com todas as lideranças que fazem parte deste projeto. Então, não serei prematuro de querer colocar a carroça na frente dos bois. Vou trabalhar com muita humildade, com muita tranquilidade e, se lá na frente, o grupo do qual faço parte acreditar nesse projeto, pode ter certeza que aceitarei”, afirmou durante a abertura do 2º Congresso do Municipalismo Maranhense, que está sendo promovido pela Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM) no MultiCenter, em São Luís, evento no qual foi assediado por representantes da classe política de várias regiões.

“Meu nome está à disposição como pré-candidato, agradeço muito o carinho, a atenção dos apoios espontâneos que estamos recebendo, mas como falo, faço parte de um grupo e, através deste grupo, nós iremos escolher os candidatos majoritários”, completou.

Em 2006, estarão em jogo para Câmara Alta as vagas de Eliziane Gama (PSD) e Weverton Rocha (PDT).

Além de André Fufuca, o próprio Carlos Brandão deverá renunciar ao mandato para poder concorrer a uma delas.

A parlamentar evangélica tenta se fortificar perante o grupo do governador objetivando ter a chancela do mesmo para buscar sua reeleição.

Rompido com o Palácio dos Leões, o pedetista corre por fora, tentando costurar alianças junto ao governo Lula, de quem é aliado, e com políticos do campo do ex-governador e agora ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino.

Caso não consiga sucesso, de acordo com informações de bastidores, deverá concorrer para Câmara Federal.